amana: ajudando jovens mulheres a saírem de relacionamentos abusivos

Mariana Palhano
13 min readOct 15, 2021

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Um estudo de caso para o curso de UX/UI Design da Cubos Academy, pelo grupo UX por Elas

Identificando o problema

Como alunas da Cubos Academy no curso de UX/UI Design, recebemos o desafio de criar uma solução (mais especificamente um MVP — Minimum Viable Product) para um problema: como ajudar no combate à violência contra a mulher? Visto que esse é um problema sério e amplo, decidimos trabalhar sobre um recorte dele.

Nossas pesquisas iniciais mostraram que a maioria das mulheres que sofrem violência pertencem a uma faixa etária entre 16 e 24 anos, que muitas vezes a violência se inicia no âmbito psicológico, em seus próprios relacionamentos amorosos, e que essas mulheres não saem do relacionamento por acreditarem que o abusador pode mudar. Com base nesses fatos, delineamos nosso recorte: como ajudar no combate à violência contra mulheres jovens entre 16 e 24 anos em um relacionamento amoroso abusivo?

Metodologia, o caminho para a solução

O modelo de processo de design aplicado em nosso projeto foi o Duplo Diamante: iniciamos com um desafio, fizemos pesquisas para encontrar as dores e necessidades das nossas usuárias, seguimos para a definição do problema e posterior ideação acerca da solução com o desenvolvimento das nossas ideias e, finalmente, a entrega do protótipo. Ao longo desse artigo, todas essas fases serão detalhadas.

Double Diamond, o Duplo Diamante

O início: Pesquisas

Traçando um panorama do cenário

Nos consultórios psicológicos, em grupos de ajuda ou blogs envolvendo relacionamentos abusivos, as pessoas que chegam na posição de abusadas relatam que na maioria das vezes “se deram conta do poder que o outro estava exercendo sobre elas” ou da “manipulação que ocorria por parte do abusador” em um momento em que a violência também se tornou mais nítida.

Ao trabalharmos com relacionamentos abusivos somos questionados sobre o
que motiva algumas pessoas a não saírem de vez dessa situação. Um dos pontos se dá justamente na dificuldade dos sujeitos perceberem que estão em uma relação abusiva.

Em sites que tratam do assunto e oferecem apoio, é unânime a presença de tópicos sobre sinais que podem servir de alerta no reconhecimento de um relacionamento abusivo. Como sinais iniciais estão alguns comportamentos e ações muito sutis, que aparecem aos poucos e demandam certo tempo para se agravarem.

A primeira pesquisa que realizamos foi uma Desk Research, para conhecermos melhor o problema e realizarmos um recorte dele. Dessa pesquisa, obtivemos alguns dados de fontes confiáveis que foram transportados para uma matriz de Certezas, Suposições e Dúvidas, a Matriz CSD. Juntamos às certezas encontradas na pesquisa inicial nossas próprias suposições e dúvidas, e montamos a matriz.

A partir da matriz CSD, estruturamos um Mapa Relacional explorando essas suposições e dúvidas, transformadas em hipóteses no mapa. O Mapa Relacional direcionou nossas hipóteses e pontos de exploração e, através dessa ferramenta, foi simples montar as perguntas para a elaboração do questionário e roteiro de entrevista, pois já estava mais claro o que precisávamos descobrir.

Algumas das hipóteses e pontos de exploração levantados:

  • A mulher não sai de um relacionamento abusivo por medo de ficar sozinha e/ou julgamento social.
  • Quando a mulher se identifica em um relacionamento abusivo, que forma de apoio ela busca?
  • O apoio psicológico é o primeiro passo para motivar o rompimento de um relacionamento abusivo.
  • O que configura um relacionamento abusivo para essas mulheres?
  • Como motivar as mulheres a saírem de um relacionamento abusivo?
  • Quais são as principais dores de uma jovem num relacionamento amoroso abusivo?

Matriz CSD e Mapa Relacional

Pesquisa Quantitativa

Tivemos um total de 82 respondentes no questionário e através dele obtivemos alguns insights importantes:

  • 82,8% das respondentes já haviam passado por alguma situação de abuso num relacionamento amoroso, porém nem todas as situações de abuso expostas nas perguntas foram identificadas como tal;
  • O maior motivador para a permanência num relacionamento abusivo apontado foi a dependência emocional da mulher em relação ao abusador;
  • 74,5% das respondentes contam com apoio psicológico através de terapia.

Pesquisa Qualitativa

Não busquei conversar com ninguém, guardei tudo pra mim. Às vezes conversava com minha mãe, mas ela é muito machista e achava que eu era a errada por brigar com o meu namorado. Eu fingia pras minhas amigas que estava tudo bem, porque eu sentia que elas não iam saber encarar a situação. Fui saindo de amizades e relações familiares tóxicas por isso.

Percebi que era um relacionamento abusivo quando a gente brigou e ele ia jogar uma cadeira em cima de mim. Peguei uma vassoura pra me defender e a avó dele chegou bem na hora e me acusou. Nesse dia eu percebi que não merecia aquilo.

Hoje estou mais independente emocionalmente, porque estou num processo de terapia. Devo tudo a mim mesma, lutei e procurei outro caminho.

Foi um processo muito longo conseguir sair desse relacionamento. Primeiro, eu reconhecer que era algo ruim, depois, conseguir sair, porque a gente terminava e voltava. Com ajuda da terapia, consegui começar a enxergar as coisas e saí do relacionamento.

Depois de um tempo, evitei falar com meus amigos porque sabia que eles estavam me julgando. Eles não entendiam porque eu não saía daquele relacionamento e me criticavam. Passei a conversar só com a psicóloga. Sem a terapia, não sei quando ou se eu teria conseguido sair desse relacionamento, me ajudou a abrir os olhos, aos poucos.

Eu achava que sem ele eu não seria nada, porque ele vivia repetindo que não seria nada sem mim, eu internalizei essa necessidade tóxica que a gente tinha um do outro. Ele começou a reclamar dos meus amigos e me proibiu de andar com algumas pessoas, me deixando sozinha.

A pesquisa qualitativa, realizada através de entrevistas com três voluntárias, foi de extrema relevância, pois nos trouxe insights valiosos e nos apontou o caminho da solução do problema. Sendo um grupo formado totalmente por mulheres, a etapa de entrevistas foi muito impactante pra nós. Foi uma grande lição de empatia.

Através das entrevistas, descobrimos as dores e necessidades principais dessas mulheres: muitas se isolam de amigos e família por críticas, por falta de apoio, ou por ciúmes do companheiro, e se veem sozinhas, sem terem com quem conversar. Essas mulheres se sentem culpadas pelos problemas no relacionamento e emocionalmente dependentes dos companheiros.

Analisando as descobertas

A partir de tudo que descobrimos sobre as nossas usuárias, pudemos fazer uma análise dos resultados através de um Mapa de Empatia. Essa ferramenta, focada nas dores, sentimentos e ganhos das usuárias, nos permitiu visualizar esses dados de maneira sucinta e clara.

Seguem abaixo os passos seguidos para montarmos o mapa e os principais dados compilados sobre nossas usuárias:

O que ela vê?
Sua casa como um ambiente hostil.
Amigos se afastando.
Falta de apoio da família.
Sociedade machista.
Denunciar é ineficaz.

O que ela fala?
“As pessoas relativizam a relação”
“Nunca pensei em denunciar, pois minha mãe já apanhou do pai, e minha avó também. É normalizado e por isso nunca cogitei essa opção.”
“Acredito que pelos meus pais nunca terem sido carinhosos comigo, quis compensar isso nas minhas relações.”

O que ela faz?
Finge para as amigas que está tudo bem, porque sente que elas não saberiam lidar.
Deixa de fazer o que a faz bem, seja por: não brigar, agradar, evitar algo ou por medo.
Se afasta da família e amigos.
Somente se dá conta que está num relacionamento abusivo após o término.
Se culpa pelas brigas e agressões, pois é levada a acreditar que causou essas situações.

O que ela ouve?
Sua mãe acha errado brigar com o namorado, ela não pode ficar brava com os homens ou pode perdê-los.
Amigos questionam o porquê de ainda estar nesse relacionamento.
Parceiro pede desculpas depois de seu descontrole.

O que ela precisa fazer?
Romper o relacionamento abusivo.
Desabafar com alguém.
Pedir ajuda.
Se dar conta de que está num relacionamento abusivo.

O que ela pensa e sente?
Dores
Repressão da liberdade
Ciúmes excessivos
Culpa
Não ter assistência

Ganhos
Empoderamento
Liberdade
Independência emocional
Maior filtro em relacionamentos

Mapa de Empatia

Definindo nosso grupo de usuárias através da Persona

Para representar esse grupo de usuárias que compartilham as mesmas dores e necessidades descobertas na fase de pesquisa, criamos nossa Persona. A definição da persona foi essencial para mantermos o foco na nossa usuária, tendo em mente sempre pra quem estamos desenvolvendo essa solução, e para tomarmos as decisões seguintes.

Além disso, elaborar a persona nos ajudou a nos identificarmos ainda mais com nossa usuária e construir empatia. Juliana não foi apenas a representação de um arquétipo, para nós ela foi a mulher que nós precisávamos ajudar, que podia ser nossa melhor amiga, nossa irmã, ou qualquer uma de nós, em busca de independência, voz e acolhimento.

UX Persona

Trazendo ganhos reais a essas mulheres

Buscando mais empatia e com o objetivo de evitar viés na hora de pensar na solução que iríamos começar a desenvolver, decidimos utilizar a ferramenta Canvas de Proposta de Valor logo após a criação da persona, tendo sempre nossa persona em mente.

Começamos a pensar em como a nossa solução aliviaria as dores da nossa usuária. Definimos então:

Criadores de Ganho
Acompanhamento com terapeuta.
Espaço seguro para conversar com outras mulheres.
Privacidade num app com senha e notificações discretas.

Produtos e serviços
Acesso a serviços de terapia gratuitos.
Espaço para discussões, como um fórum.
App mobile informativo.

Aliviadores de dor
Suporte psicológico.
Um lugar onde conversar e pedir aconselhamento.

Canvas de Proposta de Valor

Gerando ideias, identificando oportunidades

Iniciamos essa fase de ideação traçando a Jornada da Usuária, na qual montamos uma história em que nossa persona, Juliana, é a protagonista. Traçamos a jornada da sua relação com a nossa solução, analisando suas ações, pensamentos, sentimentos e experiências ao longo desse processo. Nesse percurso, identificamos falhas, oportunidades e insights em cada fase.

Na história que contamos nessa jornada, focamos nas atividades que Juliana desejava desempenhar antes, durante e após o uso da nossa solução. Alguns dos pontos discutidos foram:

  • Como nossas possíveis usuárias tomariam conhecimento do aplicativo?
  • Seria possível disponibilizarmos apenas terapeutas mulheres?
  • Como seria o acompanhamento após a consulta?
Jornada da usuária

A Jornada da Usuária nos permitiu visualizar melhor o funcionamento da nossa solução. Era momento de pensar nas funcionalidades que nosso aplicativo teria e, para isso, nos reunimos e realizamos um Brainstorm das Funcionalidades. Muitas (ótimas) ideias surgiram, mas o objetivo era criar um MVP, então era preciso priorizar. O que seria feito primeiro?

Priorizando e definindo

Das muitas ideias de funcionalidades que tivemos durante o brainstorm, optamos por agrupar aquelas que fossem similares e priorizar algumas, mais importantes para o propósito do aplicativo, através do modelo de Priorização MoSCoW. Segue abaixo o resultado da aplicação dessa ferramenta:

Must Have — funcionalidades essenciais para que o aplicativo cumpra seu propósito:
Criar conta com senha, acesso simples e seguro.
Consulta grátis com terapeuta.
Formulário de agendamento.
Fórum de discussão.
Listagem de terapeutas.

Should Have — o que é importante para a solução mas não é essencial:
Acompanhamento pós terapia.
Chat com psicóloga.
Conteúdo informativo.
Links para sites de apoio à mulher.
Questionário que indica se relacionamento é abusivo.

As funcionalidades listadas como Must Have foram definidas como de alta prioridade, seriam as primeiras a serem desenvolvidas. Decidimos que as funcionalidades colocadas em Should Have agregariam um valor significativo à solução, e estariam em segundo lugar na fila de prioridades. Dado nosso tempo e disponibilidade, determinamos que seria viável elas também serem desenvolvidas.

As funcionalidades listadas como Could Have seriam elementos desejáveis, mas dada nossa limitação de tempo, elas não entrariam nessa fase do projeto. Repensando as funcionalidades colocadas em Won’t Have, decidimos que elas não entrariam nem mesmo em versões futuras da solução, por não trazerem retorno às nossas usuárias que compensasse o esforço em desenvolvê-las.

Desenhando o Fluxo da usuária

Chegou o momento de estruturar nossa solução através do diagrama conhecido como Fluxo do Usuário, ou User Flow. Que caminho as usuárias precisão percorrer para atingirem seus objetivos? Que decisões precisarão tomar?

Tomemos como exemplo o fluxo que a usuária deve percorrer para marcar uma consulta com uma terapeuta. O fluxo inicia na página de login e caso a usuária já possua cadastro, ela segue para a página inicial, onde terá um menu com algumas opções, incluindo Terapia. Após selecionar essa opção, ela deve escolher entre as seções de bate-papo (acompanhamento com a terapeuta) ou consulta. Nessa seção ela encontria uma listagem de terapeutas disponíveis e horários, que depois de escolhidos levariam a um formulário de agendamento. Após agendar, a usuária seria levada de volta à seção de consultas.

O fluxo do usuário nos ajudou muito na hora de começar a desenvolver nossa solução. Com ele, definimos as principais telas que a solução ia conter e como essas telas estariam interligadas.

Fluxo da usuária

Fluxo da usuária

Dando forma à solução: dos Wireframes ao Protótipo

Era hora de estruturar visualmente nosso produto, e o primeiro passo foi fazer os Wireframes. Optamos por wireframes de média fidelidade, que não levassem muito tempo para serem feitos, mas que já servissem como uma boa base para os mockups.

É importante frisar que, desde o início do desenvolvimento, nos preocupamos em retornar sempre às Heurísticas de Nielsen, e frisamos algumas nas quais nos apoiamos mais fortemente:

  • Compatibilidade entre o sistema e o mundo real — Em vez de termos técnicos, buscamos utilizar expressões e ícones familiares às nossas usuárias, para representar elementos que possuem uma correspondência no mundo real.
  • Consistência e padronização — Não tentamos reinventar a roda, buscamos seguir padrões já estabelecidos, como por exemplo, link para o perfil no canto superior direito da tela e tab bar no canto inferior.
  • Estética e design minimalista — optamos por uma solução sem excessos, principalmente para não confundir ou sobrecarregar nossas usuárias.

Após a criação do esqueleto do aplicativo, partimos para a definição dos elementos do Guia de Estilos. Definimos marca, cores, tipografia, componentes a serem utilizados. Nesse momento, nos apoiamos bastante na questão da Acessibilidade, principalmente na escolha das cores. Utilizamos o plugin Stark do Figma para garantir que as cores primária e secundária tivessem uma razão de contraste mínima de 4.5:1, segundo as recomendações da WCAG (Web Content Accessibility Guidelines).

Uma outra escolha de design foi com respeito ao texto. Por nossas usuárias fazerem parte de um público jovem (entre 16 e 24 anos), decidimos que todo o texto do aplicativo seria em letras minúsculas, para dar um tom mais jovem e informal. Pensando nesse público, optamos por usar ilustrações e formas arredondadas, para dar um caráter menos sério ao design. Ainda com relação às cores, escolhemos um tom de rosa escuro para representar o feminino e um tom de azul para transmitir tranquilidade, já que o aplicativo foi projetado para ser um local de refúgio e acolhimento. Destacamos também a escolha do nome “amana”, a junção de “a” e “mana”, uma referência casual às mulheres, mas ao mesmo tempo indireta e discreta.

Com o guia de estilos pronto e tudo componentizado, foi relativamente simples criar os Mockups com as cores, tipografia, botões e imagens, aproximando cada vez mais nossa solução do protótipo. A partir dos mockups experimentamos o que funcionava melhor em relação ao lado visual do produto e fazer os ajustes necessários.

Chegamos finalmente à tão esperada primeira versão do Protótipo, adicionando interações, animações, telas de transição e fluxo de navegação aos mockups. Optamos por não abusar de animações e manter as transições simples. Nesse momento, nosso foco era ter um protótipo funcional que nos possibilitasse testar navegabilidade, elementos gráficos e texto.

amana — Mockups

Wireframes
Mockups
Protótipo

Aponte a câmera do celular para abrir o protótipo navegável

Validando a solução com o Teste de Usabilidade

Através do Teste de Usabilidade, passamos à avaliação da primeira versão da nossa solução digital. O primeiro passo foi criarmos um roteiro com objetivos, perfil das participantes, cenário de uso e processo.

Com o roteiro pronto, partimos para o recrutamento de participantes, buscando mulheres no mesmo perfil da nossa persona. Foram recrutadas sete mulheres com quem realizamos testes de usabilidade moderados através da plataforma Google Meet. Os testes foram gravados e em cada teste realizamos a moderação e a tabulação dos dados observados.

As análises e insights dos testes foram compilados em um relatório contendo a análise de cada tarefa, observações e considerações gerais. De modo geral, as participantes relataram uma experiência positiva com o protótipo, conseguindo navegar com facilidade entre as telas e concluindo as tarefas solicitadas. Destacamos algumas palavras que as usuárias utilizaram para descrever sua experiência de uso do protótipo: prática, intuitiva, tranquila e didática.

Pensando nos próximos passos

Sabemos bem que um MVP está ainda distante de uma solução final, e que esse projeto não para por aqui. Nossos próximos passos seriam avaliar os erros de design e dificuldades das usuárias durante o teste de usabilidade, e partindo daí, decidirmos que problemas seriam resolvidos primeiro, implementando essas melhorias no protótipo.

Como funcionalidades a serem desenvolvidas em versões futuras, trazemos aqui algumas que foram resultado do nosso brainstorm e priorização, e que não entraram no MVP:

Parcerias com profissionais que oferecem preços sociais.
Mensagens motivacionais.
Ligar para emergência.
Acompanhamento do humor da usuária.
Mapa com localização de consultórios.
Histórias compartilhadas para as mulheres se ajudarem.
Possibilidade de adicionar amizades.

Reconhecendo quem nos guiou até aqui

Foram meses imersas nesse projeto maravilhoso. Meses de muito aprendizado com facilitadores fantásticos. Nosso sincero muito obrigada a Gabriela Lima e Rafael Vieira, nossos professores da Cubos Academy, que compartilharam de modo extremamente didático conhecimentos e vivências valiosíssimas do mundo de UX. E obrigada também àquelas que mais ouviram nossas angústias e alegrias, as monitoras Gabriela Ozório e Rafaela Azevedo. Suas dicas agregaram muito ao nosso aprendizado!

UX Por Elas

Conheça as UX/UI Designers que construíram essa solução.
Ágata Bressan https://www.linkedin.com/in/agatabressan/
Daiana Melo https://www.linkedin.com/in/melodaiana/
Daniela Wiering https://www.linkedin.com/in/danielawiering/
Mariana Palhano https://www.linkedin.com/in/maripalhano/
Melissa Marins https://www.linkedin.com/in/melissa-marins-9412a2215/

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